sábado, 14 de dezembro de 2013

Comentários Bíblicos (Parte 2)

Olá para todos!

Hoje trataremos de um tema mais complexo, indicado por Ubirajara Kelly ao comentar a postagem do primeiro post sobre Comentários Bíblicos, no Facebook. A questão levantada pelo Kelly é "Algo que não me conformo muito com, ao que me parece até algo perverso, é quanto a alguns aspectos de Deuteronômio, quando (Deus) manda trucidar ao inimigo conquistado, matando inclusive mulheres e crianças, etc". 

Pretendo continuar o formato de perguntas e respostas, porque creio ser o mais didático e informal possível.

Quero esclarecer desde já que o objetivo destes comentários não é de difamar ou atacar qualquer religião, seita, grupo ou organização, muito menos seus membros e praticantes. Antes, desejo poder tratar de forma generalizada sobre certos temas relacionados à religião em geral. Saliento que não desejo fazer exposições de aulas sobre Teologia, sendo mais uma espécie de conversa informal sobre o assunto. Aceito sugestões de temas.

Deus mandou matar?

Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, tendo já sido alvo de diversas discussões e rendido, pelo menos, um livro sobre o assunto (de Stanley N. Gundry, Ed. Vida).

A dificuldade de se responder a esta pergunta não reside necessariamente em sua resposta imediata (sim ou não), mas sim nas perguntas e respostas que surgem como decorrência lógica de tal afirmação.

Vejamos primeiro o que diz o livro de Deuteronômio a esse respeito, pegando o "gancho" do tema proposto pelo Kelly: "Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; E o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas; Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos;". (Deuteronômio 7:1-3)

Então Deus realmente mandou matar?

A resposta simples: sim. 

Contudo, nenhuma resposta simples pode querer trazer à luz a verdade sobre os fatos, uma vez que estes precisam ser explicados de forma correta.

Mas há alguma explicação para isso?

Sim. A explicação começa sob a forma como interpretamos o texto das Escrituras.

Como dito no Comentário Bíblico (Parte 1), a Bíblia é composta por 66 livros, tendo sido escritos por diversos autores, ao longo de séculos de história. Isto não pode ser simplesmente ignorado pelo leitor do texto sagrado.

O texto de Deuteronômio é atribuído a Moisés, bem como os demais livros do chamado Pentateuco, tendo sido escrito entre 1450 a.C. e 1350 a.C. (provavelmente em 1400 a.C.).

Ora, é inegável que a mentalidade de uma pessoa do século XXI difere absurdamente da mentalidade de alguém do século XIV a.C., ou sejam, são nada menos do que 3400 anos de diferença!

Para se ter uma idéia de quão distante isto é, Platão é datado próximo ao século IV a.C., ou seja, a Filosofia grega e suas idéias revolucionárias estão distantes 1000 anos de Moisés e de seus contemporâneos.

Naquela época, a vida humana valia pouco, sendo frequentemente ceifada por guerras, fome, escravidão, peste. Isso é quase inconcebível para nós, nos dias de hoje, que vivemos confortavelmente em nossas casas, temos amplo acesso à comida, trabalho, medicamentos.

Mas voltando à explicação da interpretação...

Existe uma matéria que é estudada em seminários teológicos (além de outras faculdades) chamada Exegese.

A Exegese é uma ferramenta para interpretação do texto escrito, e deve obedecer certos critérios para ser bem feita.

Devemos saber, por exemplo, quando o texto foi escrito, onde, para quem, com qual objetivo. Isto implica em retirar certas respostas do texto que, algumas vezes, são difícies de serem retiradas sem o auxílio devido.

No nosso caso em questão, o texto foi escrito por volta de 3400 a.C., provavelmente escrito antes da entrada de Israel na terra de Canaã (ainda no Êxodo no deserto), para os israelitas (que vinham de 40 anos de peregrinação no deserto e de 400 anos de cativeiro no Egito), com o objetivo definido de torná-los um povo santo (separado).

"Porque povo santo és ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo especial, de todos os povos que há sobre a terra. O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos; Mas, porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito". Deuteronômio 7:6-8

É importantíssimo ler o texto bíblico com essas noções em mente, sob pena de confundir tudo e acabar tendo uma idéia equivocada sobre o texto.

Mas Deus mandou matar todos?

Não. Senão vejamos: "E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pelos termos de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós; porém guardai-vos bem.
Não vos envolvais com eles, porque não vos darei da sua terra nem ainda a pisada da planta de um pé; porquanto a Esaú tenho dado o monte Seir por herança
". Deuteronômio 2:4-5.

Outros também que foram ordenados que não fossem atacados foram os moabitas: "Então o Senhor me disse: Não molestes aos de Moabe, e não contendas com eles em peleja, porque não te darei herança da sua terra; porquanto tenho dado a Ar por herança aos filhos de Ló". Deuteronômio 2:9.

Como visto, Deus manda que Israel respeite os limites territoriais de certos povos, uma vez que a herança de Israel é bem definida em termos espaciais.

Mas por que então mandou matar aos da terra de Canaã?

A terra de Canaã foi prometida a Abrão (depois chamado de Abraão), quando ele saiu da cidade de Ur para seguir o chamado de Deus (por volta de 1600 a.C.). Nessa ocasião já haviam "reis" em canaã e cidades espalhadas por todo o território.

Quando ali chegou, Abrão (que não tinha filhos) foi objeto da promessa de Deus, que ele teria um filho e que a sua descendência possuiria aquela terra.

Séculos mais tarde, a descendência de Abraão sai do Egito e volta para tomar posse da terra de Canaã.

Mas isto não faz dos Israelitas um bando de bárbaros sanguinários, muito embora fosse plausível de se supor que o seriam, devido aos tempos difíceis em que viviam.

Os moradores daquela terra fizeram o que qualquer povo teria feito: lutaram para defender suas casas e suas vidas.

Sei que as implicações morais de uma guerra são muito complexas, e não pretendo tecer comentários a justificar a Deus.

Aqueles eram tempos difíceis, tempos em que quem tinha a arma maior era o chefe, e quem desobedecesse era morto.

Deus aqui se revela como o Senhor de todas as coisas, inclusive da guerra. Mas de maneira nenhuma um Deus brutal e implacável, como os deuses que dominavam sobre aqueles povos (deuses que exigiam o sacrifício de crianças, por exemplo).

Ao permetir que os israelitas voltem à Canaã, Deus está cumprindo a promessa feita a Abrão, a Isaque e a Jacó. Aqui Deus está formando um povo para si, um povo especial, gerado a partir de um chamamento sobrenatural (chamado de Abrão), de um nascimento sobrenatural (nascimento de Isaque) e de uma escolha sobrenatural (escolha de Jacó sobre seu irmão Esaú).

Mas para que Deus criou este povo especial?

Para o serviço. Para ser luz para as nações da terra.

Deus criou um povo e o separou dos demais da terra, com prodígios e sinais, para que este povo desse testemunho Dele, como está em Gênesis 12:1-3 "Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra".

Para se ter idéia da grandiosidade do projeto divino em Israel, Deus deu a Lei ao seu povo, Lei esta que deveria ser seguida diariamente por todos, do menor ao maior, porque elas eram o sinal da santidade desse povo.

Mas com relação a essas Leis, falaremos em outra ocasião.

Sei que esse tema é extenso e complexo, mas espero poder ter trazido alguma luz sobre ele.

Agradeço a todos os que leram e chegaram até aqui, e peço que mandem sugestões de temas para abordarmos.

Obrigado

Bruno

Então o Senhor me disse: Não molestes aos de Moabe, e não contendas com eles em peleja, porque não te darei herança da sua terra; porquanto tenho dado a Ar por herança aos filhos de Ló
Deuteronômio 2:9

Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;
E o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas;
Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos;

Deuteronômio 7:1-3
Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;
E o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas;
Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos;

Deuteronômio 7:1-3

sábado, 7 de dezembro de 2013

Comentários Bíblicos (Parte 1)

Olá para todos,

Já faz algum tempo que não escrevo aqui no Blog, por isso decidi aproveitar o término de meu Seminário Teológico, para começar a tratar de alguns assuntos relacionados à Teologia Cristã em geral.

Quero esclarecer desde já que o objetivo destes comentários não é de difamar ou atacar qualquer religião, seita, grupo ou organização, muito menos seus membros e praticantes. Antes, desejo poder tratar de forma generalizada sobre certos temas relacionados à religião em geral. Saliento que não desejo fazer exposições de aulas sobre Teologia, sendo mais uma espécie de conversa informal sobre o assunto. Aceito sugestões de temas.

Para inaugurar esta sessão de comentários, gostaria de começar escrevendo do princípio, da fonte da qual a religião cristã retira sua identidade: A Bíblia.

Mas o que é a Bíblia?

A Bíblia, para começo de conversa, retira seu nome do grego bibla (βίβλια) que significa "livro" ou um conjunto de livros no plural, o que corresponde à verdade uma vez que as Escrituras são uma coletânea de livros que tratam de diversos assuntos, escritos ao longo de quase 1600 anos, por 40 autores diversos, segundo a tradição aceita. 

É dividida em 2 partes chamadas de Testamentos (a palavra Testamento utilizada em português representa a palavra hebraica berith que significa Aliança), contém 66 livros (73 pela tradição Católica Romana) sendo 39 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento.

Do que trata a Bíblia?

A Bíblia trata de diversos assuntos ao longo de suas páginas, tais como poesia, profecias, provérbios, apocalíptica, registro dos reis, história do povo hebreu etc.

Para facilitar a compreensão dos textos em seus contextos, dividi-se a Bíblia em grupos de livros baseados naquilo que esses livros se propõem a dizer, de forma geral: o Pentateuco, livros Históricos, Profetas Maiores, Profetas Menores, Livros Poéticos, Evangelhos, Cartas de Paulo, Apocalipse etc.

Mas a Bíblia é um texto genérico, que fala sobre tudo?

Ao leitor despercebido, pode parecer que a Bíblia é apenas uma coletânea de escritos desconexos entre si, de pouca relevância para a vida cotidiana. Nada mais equivocado!

De seu primeiro livro chamado Gênesis até seu último chamado Apocalipse (ou Revelação), as Escrituras tratam de diversos temas de forma genérica, mas especificamente tratam da revelação progressiva de Deus na história da humanidade.

Por exemplo, o livro do Gênesis (que é o primeiro) trata do começo de tudo, da criação de todas as coisas, mas também da queda da humanidade (com a introdução do pecado) e do começo de sua redenção (primeiro com Noé e depois com o chamamento de Abrão).

Existe um movimento dentro do livro do Gênesis de Criação > Queda > Regeneração, onde se tratam de temas delicados como o Criacionismo e o Pecado.

Se a Bíblia fala sobre a Criação de todas as coisas, ela é um livro científico?

De maneira alguma! 

Este é um equívoco muito comum em certos nichos religiosos. Devemos de ter em mente que a Ciência como a conhecemos hoje é uma invenção recente, advinda do pensamento racionalista do Iluminismo e do Renascimento, baseada no método da experimentação. Logo, querer afirmar que a Bíblia é um livro de ciências é, no mínimo, ignorar os séculos que a separam da Idade Moderna (e da Pós-Modernidade).

A Bíblia, em suma, não é um livro de ciências. Contudo, isto não significa dizer que aquilo que nela está escrito seja incorreto, ou apenas mitologia, como muitos tentam argumentar.

Tomemos por exemplo a narrativa da Criação: 

No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro
. Gênesis 1:1-5

Se repararem, o texto cita a palavra "dia", que de igual modo é repetida ao longo de todo o capítulo, até o versículo 3 do capítulo 2.

Os adeptos do modelo científico vêem aqui uma inconsistência de dados, se comparados ao que a Ciência supostamente descobriu ao longo dos anos. 

O modelo científico aceito atualmente trata do começo de tudo com a expressão "Big Bang", que determina o princípio do Universo através de da explosão cataclísmica de uma singularidade (singulariade é o termo utilizado na Ciência para definir algo que não está restrito às Leis da Física, ou seja, algo desconhecido), a bilhões de anos, tendo esta explosão inundado o espaço (até então totalmente vazio) com uma infinidade de partículas sub-atômicas que, ao longo do tempo, se agregaram para formar os primeiros átomos de Hidrogênio, que por sua vez formaram as primeiras estrelas... até que nosso sistema solar tomou a configuração que possui na atual era.

Ora, interpretar literalmente o texto apresentado de Gênesis não é a única maneira de fazê-lo.

Partindo do pressuposto de que Deus existe, e de que Ele é Todo-Poderoso (Onipotente), não há nada demais em conceber que Ele criou toda a existência em uma sucessão de dias (de 24 horas cada). Com base neste pensamento, poderíamos até mesmo conceber que Ele poderia, se quisesse, ter criado tudo de forma pronta e acabada, com apenas a manifestação de Sua vontade.

Contudo existem outras formas de interpretar tal momento de criação. A palavra "dia" no hebraico é "yom", que pode tanto definir o dia como a parte clara e quente do ciclo de 24 horas, como o próprio período de 24 horas, mas também como um espaço de tempo indefinido (uma Era, se preferir).

Outra teoria diz que o dia tal qual escrito é, na verdade, um dia decorrente da visão dada a Moisés (autor do livro de Gênesis). Ou seja, na inspiração dada por Deus, Moisés contemplou o processo de criação como se feito ao longo de 6 dias (o 7º dia foi consagrado ao descanço e a apreciação da obra completa).

Então eu tenho de escolher se sou Evolucionista ou Criacionista?

Bem, isso é uma questão pessoal e depende da fé de cada um (às vezes é preciso muito mais fé para acreditar na sucessão de acasos, do que no desenvolvimento inteligente do Cosmos).

Eu, por exemplo, não vejo uma divisão exclusivista em nenhum dos pontos, antes, consigo enxergar o que importa em ambas as visões.

Creio que Deus criou todas as coisas (e é essa a mensagem importante do trecho do livro de Gênesis, que trata da criação: que foi Deus quem criou não o acaso), e que Ele estabeleceu regras que chamamos de Leis da Natureza, para organizar o trabalho que foi feito (leis como a Gravidade, a Inércia e a Termodinâmica).

Creio também que o ser humano é especial e que foi feito pelas próprias mãos do Criador, logo, não acredito que o ser humano (chamado de homo sapiens) seja um produto evolucionário dos demais tipos de primatas.

Bem, isso é uma questão de crença, de fé. Tenho uma opinião mais específica sobre o assunto, mas prefiro não tratar disto aqui, neste momento.

Então a Ciência e a Bíblia podem andar juntas?

Claro que sim!

O problema começa quando grupos extremistas começam a querer provar que o outro lado está errado.

Quando extremistas religiosos querem torcer as Escrituras, forçando-a a dizer aquilo que querem ouvir, em detrimento do senso comum e da Razão.

Também quando extremistas racionalistas querem, por todos os meios possíveis, desacreditar as Escrituras com base em seus modelos teóricos e descobertas, como se tivessem uma necessidade visceral de provarem que estão certos (afinal, se estiverem errados, serão confrontados com uma realidade que não querem aceitar, porque implicaria em uma mudança de seu interior).

Ora, Deus nos deu a Razão para exercitá-la, cultivá-la e transformá-la em Sabedoria. A Bíblia é um manual de fé e prática, que conta a história da criação de todas as coisas, da queda e da redenção da Humanidade na pessoa de Jesus Cristo. A Bíblia definitivamente não é um livro de ciências aplicadas. Não se aprenderá nela a respeito de cálculo diferencial, de física quântica ou de química orgânica, mas sim de humildade, arrependimento e salvação.

Obrigado por terem lido até aqui!

Mandem sugestões e até o próximo comentário!

Bruno

Referências:
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/2
http://www.gotquestions.org/Portugues/dias-24-horas.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

Gênesis 1:1-5
No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.

Gênesis 1:1-5